PROJECTO

Impulso económico

O projecto constitui um enorme impulso à economia moçambicana, gerando riqueza e emprego a partir da utilização de recursos naturais renováveis numa lógica de preservação ambiental, de responsabilidade social e partilha de valor.

Crescimento da floresta

A Portucel Moçambique detém o Direito de Uso e Aproveitamento de Terra (DUAT) de 173 mil hectares na província da Zambézia e de 183 mil hectares na província de Manica, onde pretende plantar, de forma progressiva, até 2/3 da área total, evitando o deslocamento físico e económico das populações residentes e permitindo a preservação de valores sócio-culturais e ambientais.

A definição da localização geográfica dos DUAT teve em conta as condições dos solos e do clima mais adequadas à produção florestal, caracterização sócio-demográfica, económica e ambiental das áreas identificadas, bem como a possibilidade de existirem ou/ virem a ser criadas condições logísticas, técnicas e demais recursos necessários adequados para o transporte de madeira, produção e exportação da pasta para papel.

O Projecto instalou um viveiro em Moçambique, permitindo à Portucel Moçambique a produção local das espécies de eucalipto mais adequadas às condições das regiões onde opera.

> A localização dos DUAT

Saiba onde estão

Indústria

Cumpridas as metas de plantação e crescimento da floresta, será instalada numa primeira fase uma unidade de produção de estilha, e, numa segunda fase, uma unidade industrial para o processamento de eucalipto produzindo pasta para papel, beneficiando a balança comercial e contribuindo para o desenvolvimento do país.

Componente social

A Portucel Moçambique privilegia a utilização de mão-de-obra local na implementação do projecto florestal, evitando operações mecânicas sempre que possível, como forma de reforçar a partilha de valor e o impacto social positivo do Projecto na região.

A Portucel Moçambique privilegia a utilização de mão-de-obra local na implementação do projecto florestal, evitando operações mecânicas sempre que possível, como forma de reforçar a partilha de valor e o impacto social positivo do Projecto na região.

O desenvolvimento do Projecto promoveu já a contratação, directamente e através de prestadores de serviços, de milhares de trabalhadores ocasionais provenientes das comunidades locais e prevê atingir os 7.000 postos de trabalho na sua fase de maturidade. Terá ainda um forte impacto no desenvolvimento  do tecido empresarial directamente correlacionado com a actividade florestal e industrial.

Terá também impacto significativo, nas duas províncias, em outras áreas de actividade, que se revelarão necessárias para satisfazer a procura que a estrutura humana mais alargada vai gerar, induzindo a geração de muitos empregos indirectos no meio empresarial moçambicano. Em Portugal, estimou-se que a capacidade de geração de empregos indirectos é de cerca de 10 por cada emprego directo criado.

> Gestão Sustentável da Floresta

Saiba mais

A produção da fábrica de pasta para papel deverá contribuir para um aumento das exportações de Moçambique em cerca de USD 1.000 milhões.

O Projecto florestal obteve as Licenças Ambientais do Ministério da Terra, do Ambiente e Desenvolvimento Rural (MITADER) em 2015, após um processo alargado de consultas públicas a nível comunitário, distrital, provincial e nacional, que envolveu mais de 7.000 pessoas em 71 encontros.

Na sequência deste licenciamento, a empresa está a implementar o Plano de Gestão Ambiental e Social – reflexo das conclusões do Estudo de Impacto Ambiental e Social – o qual contém as estratégias e acções consideradas adequadas para mitigar e/ou minimizar os eventuais impactos negativos e potenciar os impactos positivos do projecto, estando essas definidas em programas, procedimentos e outros normativos internos.